25 de junho de 2011

Rock para todos!

O Forrock, em sua segunda edição, deixou claro pela organização de que não seria mais uma daquelas festas em que você não sabe o que esperar. Já no início foi possível perceber o empenho dos coordenadores em respeitar quem ali se propôs a prestigiar e se divertir, e não tolerou atrasos.
A banda Velho Jhonny foi a primeira a se apresentar para um público tímido, mas que não arredou pé.  Depois a apresentadora Camila Ramos, foi até lá e deu os recados, anunciou as outras atrações, sem esquecer dos comes e bebes oferecidos no local, o correio do amor (do ódio também) e da prisão (que até onde pude presenciar ninguém ficou preso). O público foi tão seleto que me atrevo a avaliar que o “Forrock na Vila” ficou tão cheio de gente bonita, interessante e que foi ali para curtir, que não teve ninguém que merecesse ficar trancado, rsrs.

Rolou também o som da banda Tio Zé, foi quando começou a chegar mais gente e num piscar de olhos o Biroska lotou.

O cuidado que os músicos tiveram na escolha do repertório foi bem mais que carinho para com os ouvidos dos roqueiros de plantão, já calejados de tanto mais do mesmo. Esse foi o diferencial do evento, que contou também com a discotecagem de Paulo Zab. Então, ponto para as bandas e quem ganha com isso são os amantes do rock and roll, que tiveram um cardápio para todos os gostos.

As performances também contagiaram o público, a banda Gravydade Zero, veio com um som porrada que não deixou ninguém ficar parado, tocaram Iron Maiden, Guns and Roses e tantas outras repletas de charme com os vocais de Orielson e Beliza, também responsáveis pela festa.

Degrau Norte – Até que enfim pude assistir ao show dessa banda, foi possível perceber que quem tava curtindo antes, resolveu dançar muito ao som do bom rock nacional, enquanto analisava a quantidade de gente um pouco cansada depois de tantas horas de farra, e buscaram energia não sei de onde para continuar se acabando de dançar, foi lindo apreciá-los.

Na sequência, Beatle George com o blues rebelde que não me atrevo a rotular, porque seria raso demais, salvo alguns exageros no tempo de apresentação e na última música (que particularmente não gosto nenhum pouco), o show foi ótimo, e teve a gaita para esconder um pouco aqueles gemidos irritantes quase orgasmicos do vocalista, mas a galera curtiu e, é o que importa.

As bandas Oh My Dog e Radiofone, com apresentações impecáveis, que não pude contemplar até o fim. Mas, minhas fontes seguras afirmaram que foram peso ^^.

Confesso que fiquei triste com a ausência da Stereovitrola, ouvi falar alguma coisa sobre o repertório e estava supercuriosa, fora que eles iriam fazer homenagem para um amigo aniversariante... Enfim, fica para a próxima.

Não faltou comida, nem bebida gelada, o atendimento do Biroska melhorou consideravelmente, falo porque já conhecia a casa e a segunda impressão foi bem mais positiva que a primeira.
A festa rolou até às 5h30.

Minha acidez peculiar
O fato de ter uma apresentadora já dispensa a necessidade de mais alguém além dos vocalistas, falarem ao microfone, principalmente senão for possível entender absolutamente nada do que é dito. Já pensou se todos os patrocinadores resolvessem pegar o microfone para dar recados? Mas, costumo dizer que festa sem esses tipos, não é festa.

Uma briga no final... Acho muito chato quando rola barraco, mas que bom que não foi lá dentro.
Essa foram minhas asserções, do que considerei ter sido a melhor festa de rock and roll dos últimos tempos desse porte. Meu sincero reconhecimento ao empenho dos organizadores, e principalmente ao público que prestigiou.


por Hellen Cortezolli