Um belo dia ou uma bela noite, eu e uma amiga resolvemos ir ao Bar do francês. Eu já freqüentava o lugar antes, mas nunca gostei. Porém, dessa vez, eu tive uma nova experiência no estabelecimento (uma experiência bastante ruim é claro). Depois de passar uns quarenta minutos tentando conseguir a atenção de uma garçonete indiferente aos apelos de água mineral, começou a tocar uma música do nada. Não conseguimos mais conversar, pois não conseguíamos ouvir um ao outro e, o pior, tivemos que pagar por isso.
Como eu já expliquei no inicio do texto, eu nunca fui muito com a cara do bar do francês. Eu acho o lugar apertado, sombrio, claustrofóbico. As poucas opções ventiladas do local ficam próximas as valas sempre entupidas de sujeira. Mas isso tudo é opcional. Você pode mudar de lugar e ficar longe do fedor, você pode levar um ar condicionado portátil e ficar longe do calor, mas você não pode fugir da música e de ter que pagar dois reais por ela. Acho que quem quiser ajudar a música couvert amapaense que coloque uma moeda em um chapéu de um dos artistas. Eu não quero. Eu tenho certeza que poucos querem. Então para quem é a música couvert? Para os músicos ou para ninguém mesmo.
Igor Reale
4 comentários:
huauahuahuaauhau! fazendo valer tua entrada gratuita nas festas de macapá, hein gordo!!
Cara, nunca gostei do bar do frances, locais pequenos me deixam "estranha" : )
É, eu muitas vezes até desisto de querer conversar com as pessoas quando vou no Francês.
a gente tem a opção de não pagar... eu nunca pago, ja falei pro Denis..
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