27 de agosto de 2011

Não há lugar como o (nosso lar) Bar do Francês

Adoro as quintas-feiras pelo fato de que na minha cabeça “amanhã já é sexta!”. Porém minhas quintas são definitivamente mais felizes se eu projetar o meu fim de expediente de estudos e trabalho para o Bar do Francês.

Gosto do quê anos 80/90 que a Radiofone imprime na noite do bar nesse dia. Também me agrada o estilo da banda e do repertório. Aliás, no dia 25 a banda executou mais canções novas. Fiquei satisfeita, pois essa é uma demonstração de respeito pelo público. Já estava na hora de reciclar o show mesmo, rapazes. Tenho acompanhado apresentações deles em diversos eventos e é notória a necessidade de oxigenar emergencialmente esse repertório, dada a superexposição da banda ao mesmo público.

Devo confessar que aprendi a amar estar naquele ambiente. Considero que seja um dos meus lugares favoritos na cidade, mas insisto: só nas quintas-feiras. Nunca me convidem para ir ao Francês na sexta ou no sábado. Deus me livre ouvir a banda BR 46 tocando JQuest com desvio de septo nasal, ou a banda Paralelo tocando aquela coisa que eles costumam tocar. Por duas vezes me deparei com a Paralelo tocando “Eu era feio, agora tenho carro”, entre outras bizarrices. Eu já sabia que eles eram ruins, mas não sabia que eles estavam tão decadentes assim.

Enfim, quero dedicar essa resenha para o “bar, doce bar” que atende pelo nome fantasia de Bar e Pizzaria do Francês. Algo naquela aura de boteco velho me atrai de uma tal forma... Eu sinceramente não sei se fica por conta das péssimas condições de higiene da cozinha que proporciona o delicioso tempero final para as saborosas pizzas do lugar - recomendo a sabor mexicana apimentada, minha favorita - ou  pelo mal atendimento das garçonetes que fazem o favor de nos servir de vez em quando. Ah, sim... garçonetes e seu charme sádico em nos ver acenando e clamando por um pouco de sua atenção!

Talvez, quem sabe, o segredo de tanto sucesso sejam as goteiras das falhas nas telhas ao lado direito, ou a temperatura escaldante da fachada do bar que, já sem telhas, também proporcionam estratégicas goteiras pelos rasgos feitos pelo tempo na lona que cobre a área. Um grande concorrente pelo mérito do prestígio do bar pode ser a sensação de adrenalina proporcionada pela exposição fatal na esquina da Jovino com Ernertino Borges, ou o conflito Luta MMA Vs Banda por espectadores... o caso é que algo naquele lugar faz a mim e a dezenas de pessoas ficarem de pé por horas esperando uma mesa para sentar, encontrar os amigos, tomar algumas cervejas e ouvir a Radiofone tocar - além de abastar as finanças do nosso amigo europeu durante anos - e espero que essa motivação, seja lá qual for, continue resistindo ao descaso do gringo com seus fiéis clientes e a própria estrutura de seu estabelecimento.

#FrancêsInvistaNoSeuBar gosto de lá e quero continuar sua cliente.
#FicaDica


O Bar do Francês funciona no cruzamento da AV. Ernestino Borges com a Jovino Dinoá, próximo à Academia Companhia do Corpo, no bairro do Laguinho.
Camila Ramos

6 comentários:

Paulozab disse...

hahaha... Infelizmente você não poderá fazer uma resenha do "evento de hoje". Guarde só pra senhora, ok? ;)

Camila Ramos disse...

:x Ah tah ;) rsss

Cortezolli disse...

Aeeeeeeeeeeee Raminhos, meu orgulho!!! Uma resenha crítica de primeira. Parabéns!!!! *-*

Camila Ramos disse...

Isso vindo de vc, Hell, realmente é um elogio. *.* bjooossss Dá aqui um abraço! \__o__/

Smith disse...

CR, ótimo post, parabéns. O lugar precisa mesmo de atenção, bom saber também que a Radiofone renovou o repertório, precisava, já estava enchendo o saco.

Aline Vanessa disse...

Estava na hora de alguem falar do Bar do Françes, eu sempre falava mas nunca escrevi. Só falta ter falado da falta de água no banheiro feminino, lembro que a 3 anos atrás tinha um aviso escrito a caneta em papel A4: "Não tem água, Culpa da CAESA". aplica aqui na minha testa ô --'
Esse françês tem que investir naquele Bar, antes de o telhado caia nas nossas cabeças, e quanto as pizzas, já não encaro mais. Rs ;)
Valeu Camila.