9 de janeiro de 2012

Primeira bangueada de 2012


Abrindo a agenda headbanger de 2012, sábado passado (07/01) rolou a apresentação de quatro bandas bem conhecidas na cena amapaense: Obthus, Anonymous Hate, Sloth e Carnnyvale. O evento rolou na Proibidus, o que geralmente me causa um certo pavor pelas “condições climáticas” simulando a residência do cramunhão (calor miserável e cortina de fumaça) do lugar, mas dessa vez, pelo menos o ar condicionado tava funcionando direito e garantiu uma noitada massa.

Aliás, massa MESMO! Todas as bandas tocaram muito instigadas e até as 4h da manhã tinha bastante gente batendo cabeça. Tanto as bandas cover (Obthus e Sloth) quanto as essencialmente autorais (Anonymous Hate e Carnnyvale) pegaram pesado no som e me garantiram algumas ronxas e pescoço travado, típicos de uma noite de boas rodas e muita bangueação.


A primeira banda, Obthus (http://www.myspace.com/obthusband), começou a me surpreender desde o evento Chaotic Metal (14/05/11) com um som cover bem acima da média. Com um setlist recheado de thrash e death metal, com clássicos como Angel of Death (Slayer), Kill the King (Megadeth), All of the Same Blood (Kreator) e duas autorais (Crucificado e Deixe Queimar) a banda não arrega no vocal rasgado, velocidade e técnica instrumental para fazer boas apresentações.

A segunda banda, Anonymous Hate (http://www.myspace.com/anonymoushateap), tem um trabalho autoral que já está passando na mão de muita gente conceituada mundo afora, e vem recebendo boas críticas com o cd “Chaotic World”. Depois do EP “Worldead” e prestes a lançar um novo álbum, o death/grind dos caras está cada vez mais bem trabalhado e autêntico, com uma proposta mais madura (do vocal à bateria) de death metal. A banda toda está botando quente, mas nesse show gostei muito das guitarras que conversavam muito bem. 

A terceira banda, Sloth, também com uma proposta cover dos grandes classicos do thrash e death metal, já é conhecida pela qualidade técnica dos integrantes. Apesar de começar com um índio de kilt gralhando Iron Maiden, logo o guitarrista assumiu o vocal e tudo ficou como deveria ser. Como sempre, ótima apresentação que instigou todo mundo a fazer uma roda que tomou metade do lugar.

Pra encerrar a noite, Carnnyvale com seu thrash autoral em portuga e muito blablablá de violência e etc headbanguer do vocalista, fez uma apresentação roxeda. Desde a última vez que vi os caras, notei uma melhora significativa na técnica do vocalista e um peso/velocidade considerável na guitarra, o que claramente segurou o público e manteve a galera ativa mesmo perto das 4h da matina, encerrando dignamente a primeira noitel full-metal de Macapá.
Mais fotos aqui

Falow e até a próxima headbangers

Graciliano Galdino

7 comentários:

Jéssica Alves disse...

"Apesar de começar com um índio de kilt gralhando Iron Maiden, logo o guitarrista assumiu o vocal e tudo ficou como deveria ser", ri horrores disso. E tem toda a razão, Graciliano. Ainda bem que esse cara só ficou duas músicas senão, seria o fim ¬¬.

Parabéns pela ótima resenha, homem. Sou sua fã :). E o blog tá massa

Anônimo disse...

NÃO SERIA BANGUEADA!? BANGEADA MEIO ESTRANHO!

Graciliano Santos disse...

podecrer, vou arrumar essa parada hehehe. o filtro faiou!

Camila Ramos disse...

"Apesar de começar com um índio de kilt gralhando Iron Maiden" huauhahu TOTALMENTE APROVADO! aquilo ali foi uma vergonha alheia! Onde já se viu?!" e ainda quis xingar o público com o argumento de ser "cult" Afff Vocalista de CULT é rola! Aquilo lá era METAL!
Se ao menos cantasse, até relevaria! E o pior, bangueava como uma moça pra preservar a chapinha hahahahahha
POSER FAIL total

Adorei a resenha Gra!

Camila Karina disse...

Em várias publicações especializadas em metal, já li muitas vezes : "bangear", então, não cabe mt "certo ou errado". Banguear ou bangear, ta valendo se vc curte metal. :)

Aline Vanessa disse...

eu acho que é bangear. =)

Anônimo disse...

kkk... Meu nome é Paulo e to rindo até hj do "índio de kilt" não sou contra comentário e opiniões, mas um site que se auto denomina "eu sou do norte" é no mínimo irônico, ainda mais por alguém que tem o sobrenome "Galdino"... Quem sou eu pra dizer que canto algo, ainda mais "Iron Maiden" tenho plena consciência que não deveria estar naquele palco, até pq foi o combinado... mas numa coisa todos vocês que concordaram com a resenha tem razão EU SOU ÍNDIO MESMO e tenho orgulho disso, por isso eu posso bater no peito e dizer que eu sim SOU DO NORTE! um abraço a todos..