17 de novembro de 2012

Giro Teatro - 'MARIA CUTIA rumo ao norte"

 
Fruto da parceria entre a Cia. amapaense Ói Nóiz Akí e o grupo mineiro Maria Cutia, chega a Macapá o projeto ''MARIA CUTIA rumo ao norte''. Até aqui, eles já passaram por Porto Velho, Boa Vista e Manaus. Dia 20 de novembro aterrissam em Macapá com os seus três espetáculos de repertório : COMO A GENTE GOSTA, CONCERTO EM RÉ e NA RODA. Todos os espetáculo são de rua, tornando-os acessível para todo e qualquer público.


A agenda do grupo em Macapá :

Dia 22 (quinta) - de 14h às 18h - oficina brincante na Sede do Conselho de Cultura em Macapá/AP.

Dia 23 (sexta) - 18h - CONCERTO EM RÉ na Praça da Bandeira em Macapá/AP.

Dia 24 (sábado) - 19h - COMO A GENTE GOSTA na Casa do Artesão em Macapá/AP.


Dia 25 (domingo) - 18h - NA RODA na Casa do Artesão em Macapá/AP.



MARIA CUTIA

O Grupo Maria Cutia foi criado em 2006, na cidade de Belo Horizonte. Seus trabalhos, inicialmente, contemplavam mais as músicas regionais, o resgate de brincadeiras populares e o teatro de rua em sua forma mais arcaica, sem grandes cenários ou armações. Com o passar dos anos, foi estruturando-se como uma companhia de teatro que mistura gêneros, linguagens, cultivando pesquisa própria, a qual denomina de música-em-cena.


Alicerçando sua produção na música (em todos os espetáculos do grupo ela é integralmente executada ao vivo pelos atores) e na improvisação permitida pelo jogo do palhaço e da máscara, mescla o regional/popular com a mistura de gêneros rítmicos e de interpretação.


Durante essa intensa escavação cênica, outras linguagens foram se incorporando e consolidando como importante foco de experimentação do grupo. Ao trabalhar com diversos profissionais, como os diretores argentinos Raquel Sokolowicz e Marcelo Savignone, José Regino Oliveira (de Brasília), os palhaços europeus Jeannick Dupont e Johnny Melville, além de Ésio Magalhães, Alice Viveiros de Castro, Márcio Ballas, Adelvane Néia, Ana Luisa Cardoso, Grupo Galpão, Clowns de Shakespeare, Grupo Teatro XIX, Os Satyros, Ói Nois Aqui Traveiz, dentre outros, construiu um arcabouço teórico/prático bastante extenso sobre a interpretação teatral e, mais especificamente, a da figura do palhaço.

A pesquisa com a máscara expressiva é iniciada ainda no curso profissionalizante do Teatro Universitário da UFMG (T.U.) - na qual Fernando Linares ocupa a cadeira de Interpretação Dramática. Desenvolvendo experimentações com as máscaras neutra, larvária, inteira de olhos pintados, balinesa, da Commedia Dell´arte e das expressivas, pôde estender esse trabalho, principiado com Linares, para dentro do grupo. Neste momento, inicia investigações com a máscara expressiva também com outros profissionais como Marcelo Savignone e Ésio Magalhães. Ainda sob o impacto de tais referências, inicia sua própria pesquisa, confeccionando máscaras e levando-as para a experimentação na rua com o público.

Atualmente, o grupo alicerça seus pensamentos, questões e experimentos dentro do universo dessas três artes: amúsica-em-cena; a máscara expressiva; e o palhaço; acreditando que vários aspectos de representação se aproximam e dialogam entre essas linguagens.
 

Dan Alves - Cia. Ói Nóiz Akí

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