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| Foto: Zewton Batista |
Prazer, meu nome é Zewton Batista e a única coisa que
importa é que sou novo por aqui.
Na verdade, é a única coisa que importa em relação a mim.
Outra coisa que importa, é o que muitos devem ter feito ao chegar em casa após
saírem do Sesc centro e prestigiarem a abertura da Mostra Sesc Amazônia das
Artes, que foi pesquisar um pouco mais sobre “O Charme do Choro”.
E o Choro é charmoso hein! Seis lindas moças e com dois talentos
natos: tocar e encantar. Violão de sete cordas, violão, bandolim, flauta,
cavaquinho e pandeiro foram os instrumentos principais, mas também teve violino
e vários instrumentos de percussão, tocados pela Rafaela Bittencourt.
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| Foto: Zewton Batista |
Eu não sou nenhum Pixinguinha, e meu conhecimento sobre
Choro se limita em saber que Brasileirinho é do Waldir Azevedo. Mas não é
preciso incorporar Ademilde Fonseca pra reconhecer o talento desse grupo. Tanto
é, que no término, ao conversar sobre o show com os conhecidos e amigos, o
sentimento de perplexidade foi unânime.
Jade Guilhon, Dulci Cunha, Laíla Cardoso, Camila Alves,
Rafaela Bittencourt e Carla Cabral representam na Amazônia um gênero com mais
de 130 anos. E fazem isso com maestria. E o prazer de estar ali foi tão grande
que o tempo passou ligeiro.
Boa parte do público que estava presente já é assídua no Projeto
Botequim - conhecido pela qualidade de suas apresentações; pelo lugar confortável apesar de pequeno; e pela possibilidade de, com oito reais, tomar mais de uma cerveja
que não seja Kaiser. E talvez este seja o principal motivo das pessoas gostarem tanto deste projeto, por
mais que você vá sozinho, sempre tem um conhecido pra fazer companhia.
Principalmente ontem, com o lugar lotado!
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| Foto: Zewton Batista |
E assim foi a abertura da Mostra. Capaz de fazer com que
todos saíssem dali com o pensamento: “Cara, essa semana vai render.” Pra quem
ainda não viu a programação da Mostra Sesc Amazônia das Artes, desce mais um
pouco aqui no Eu Sou do Norte que a gente postou ela completa.
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| Foto: Zewton Batista |
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