11 de julho de 2014

Critiqueiros, criticados e praticantes

Foto: Google
O tema não é inédito, mas também não foi abafado pelo tempo. As festas que permitem shows de bandas acontecem por temporada e nem sempre têm os melhores equipamentos de som, mas sabemos também que nem sempre há aquele esforço. Porém, o motivo deste texto é para falar daquele que não faz nada, não ajuda em nada, não paga um ingresso sequer, não frequenta outros eventos e encaixa a mandíbula para propagar palavras tão obsoletas quanto a própria atitude.

 Pergunto-me: o que faz esta pessoa além de tentar, de várias formas veladas, “queimar” um evento ou as pessoas que tentam organizar algo? Não vamos ser hipócritas, é obvio que também se pensa em ganhar algum retorno financeiro, mas a realidade é que a maioria do dinheiro arrecadado é apenas para pagar as dívidas do evento em si.

 E existem ainda aqueles que insistem em dizer que os organizadores estão enchendo os bolsos de dinheiro. É um mal nosso, do ser humano, julgar apenas pelo que ouve, ou pelo que lê na internet. É praticamente unânime que criticar é mais fácil do que ajudar. Então, se você é daqueles que quer ajudar e não sabe como, procure as pessoas, se proponha a ajudar sem medo, se é o que você quer de coração. Sim, é preciso ter amor por isso, colocar ali uma paixão por aquele momento de festa, união, ver o som rolando, as bandas curtindo e o público junto.

 Mas se você é daqueles que só sabe elaborar críticas gigantescas, mas não sai de casa para fazer algo além daquilo que lhe convém, tenha um pouco de “semancol” e entenda que não é por causa das suas críticas que a cena continua movimentada, e sim por causa das pessoas que você critica e pensa todo em dia em como tentar “queimar”.

Camila Karina

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