18 de setembro de 2014

Circuito Universitário de Cinema realiza sessão no Museu Sacaca

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Neste sábado, 20, o Circuito Universitário de Cinema inicia suas mostras abertas no Amapá. Com o objetivo de instigar o povo amapaense a debater sobre os anos de chumbo, tanto no Brasil, quanto nos outros países da América Latina, o Circuito acontecerá às 14h30, no auditório do Museu Sacaca, com a exibição do documentário “500”.

As sessões tem o intuito de provocar o debate sobre o tema ditadura civil-militar e levar ao conhecimento de alunos e universitários informações, muitas vezes, esquecidas e omitidas desse período. Para isto, um debate é realizado após a exibição do filme, que contará com o apoio dos professores de História da escola.

Na ocasião, serão convidados para debater sobre as diversas questões que cercam as ditaduras que aconteceram ao povo latino, o membro da Comissão Estadual da Verdade do Amapá, Paulo de Veiga Cabral Filho e o professor de Comunicação Social da faculdade Estácio Seama, Alexandre Brito.

Coproduzido aqui pela MPC & Associados 500 – Os Bebês roubados pela Ditadura
Argentina foi filmado no país portenho, e no início de 2014, no Brasil. Uma das personagens do filme é Estela de Carlotto, presidente das Avós da Praça de Maio, cujo neto, de 35 anos, acabou de ser encontrado – a notícia foi manchete nos jornais na primeira semana de agosto. Com ele, já somam-se 114 os netos encontrados.

O Circuito Universitário de Cinema é um projeto realizado pela MPC & Associados em parceria com a Petrobras.
As mostras são gratuitas e outras sessões ainda acontecerão em instituições de ensino no estado no mês de setembro.

Sobre o filme:
500 – Os bebês roubados pela Ditadura Argentina

Duração: 100 minutos
Gênero: Documentário
Direção: Alexandre Valenti
Sinopse: Entre 1976 e 1983, a Argentina viveu sombrios anos de ditadura militar. Neste período, famílias inteiras foram despedaçadas pela repressão clandestina empreendida por um estado terrorista que ceifou a vida de cerca de 30 mil argentinos. Dentre as práticas mais aterradoras deste regime estava o sequestro sistemático de bebês e crianças, filhos de presos e desaparecidos políticos, que eram apropriados por seus algozes com espólio de guerra.
A partir da iniciativa das Avós da Praça de Maio criou-se o “Banco dos 500”, com amostras de seu próprio sangue, o que possibilitou a descoberta de 114 das 500 crianças sequestradas. Reunidos às suas famílias reais e às suas verdadeiras identidades, os jovens nascidos nas maternidades dos campos da morte, juntamente com as Avós da Praça de Maio confrontam, em 2011, perante o Tribunal de Buenos Aires, os dignitários da mais sangrenta ditadura Argentina, acusados de genocídio e crimes contra a Humanidade: um caso histórico, único e universal. O documentário “500 – Os bebês roubados pela Ditadura Argentina” narra esta incansável luta das avós e seus netos que continua, diariamente, até que o último dos “500” seja encontrado.

Fonte: Chico Terra.com

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