24 de novembro de 2014

11º FESTIVAL IMAGEM-MOVIMENTO: PARTÍCULAS EM MOVIMENTO




O Festival Imagem-Movimento (FIM) realiza sua 11ª edição e ainda é um ilustre desconhecido para a cidade de Macapá, onde acontece de forma independente desde 2004. Este fato nos levou a refletir sobre o quanto há de movimento cultural nas “entrelinhas” das cidades e a importância desses movimentos “invisíveis” como  iniciativas que subvertem  e desconstroem o conceito de cidade, de cultura, de arte, criando espaços em outras dimensões além daquelas nas quais acontecem tudo o que é oficialmente estabelecido como “cultura”.

Ser independente requer que se seja marginal, em todos os sentidos que essa palavra possa ter. Sim, somos marginais! Mas do tipo que  reforça a opinião de que o centro do universo é sempre o lugar em que se está. Ou seja, marginais por opção, vivendo e agindo com consciência da importância de cada grupo que se propõe o objetivo de estimular o lado direito do cérebro, que é o lado ligado à imaginação, criatividade e arte.


Muito do que não é visível no mundo é fundamental à sua existência. Os átomos, as ondas, as partículas nunca cessam seu movimento e mesmo que não os vejamos, eles existem e são  tudo o que há de matéria ao nosso redor.  E daqui do nosso centro particular do universo, nós, partículas que somos,  seguimos com o movimento, ainda invisíveis, mas incansavelmente incessantes.


Fonte: Blog do FIM

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