23 de junho de 2015

" Coisas do reino encantado Tucujú! "



Era uma vez, vários artistas que precisavam de apoio cultural e, mesmo sabendo a resposta, tentaram tal apoio por mais uma vez... Os artistas levaram mais um não, e quem sabe, uma risada pelas costas.

O relato acima não é ficção, não é baseado em fatos, é um fato. Este é o histórico da falta de apoio das tais instituições culturais que possuem verba para apoio cultural e que riem todos os dias da cara do artista que não tem um “Q.I” forte ou qualquer tipo de poder nesses lugares.

Não consigo entender essa logística e talvez nunca entenda porque não estou nessas paredes. Mas, a falta de respeito com aquele que faz da arte sua vida seja, qual for o âmbito, é latente. Não é à toa que valorizo intensamente a produção underground, independente, que corre atrás, pede ajuda dos amigos e daqueles que acreditam no talento deles, ao invés de se inscrever em editais quase sempre atrelados a algum tipo de manobra. Há também aqueles que dizem apoiar a cena independente, e no fim das contas usam esse discurso lindo para politicagem/trambicagem e não entendem nada sobre a real luta artística para ter um lugar ao palco.

O que será que acontece nessas instituições que empregam tão mal as verbas culturais? Porque geralmente escolhem apenas o que convém para os presidentes, gerentes ou gestores da própria instituição? Porque não oportunizam novos artistas a terem parte desta verba pública que lhes cabe? Porque? Porque?

São tantos porquês, que deduzimos todas as respostas e nenhuma delas é positiva. Não é triste?

Enquanto isso... Querem tornar o brega melody em patrimônio imaterial do Amapá.


*Título sugerido pela minha amiga, Hanna Paulino

Camila Karina 

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