Neste sábado (3), mais uma vez a vizinhança da Vila do Rock se reuniu para ouvir um alto e bom som (de várias vertentes), desta vez, no Armazen Beer. A festa começou no horário, o que já vale muito crédito para novos eventos. Quem tocou os primeiros acordes da noite foi a banda The Hides, que já tem público cativo por onde toca. Não pude ouvi-los, mas os comentários foram positivos. 
Cheguei bem na hora da banda Além do Rádio, com um repertório de rock nacional. A proposta em si é valiosa, mas as músicas escolhidas, particularmente não me animaram muito. Quando penso em festa de rock’n roll, não quero ficar nenhum minuto parada, quero dançar a noite inteira se possível. Mas,“achismos” a parte, no fim da apresentação dos caras, rolou a participação especial de Geison Castro, da “Dezoito Vinte Um” ( banda das antigas no cenário macapaense de música), com um popurri de canções do Engenheiros do Hawaii.
* Imaginei agora a Little Big, Drop’s Heroína e Dezoito Vinte e Um, reunidos para fazer aquele som nostálgico.
Em seguida, os garotos da Velho Johnny trouxeram um pouco de rock inglês e autorais. É legal ver que a cada apresentação, eles evoluem e o público também prestigia isso. Aliás, queria falar de três pontos. Dois para aplaudir e outro para cruzar os braços. Aplausos para a organização que finalmente fez valer o letreiro: “proibido fumar no ambiente” e a galera respeitando que não quer cheirar fumaça forçadamente. Respeito é bom em qualquer hipótese e festa. Outro é o local: o Armazen é um promissor ninho pub. Não é tão grande, nem tão pequeno. Dá para dançar, sentar e trafegar no ambiente.
Muitas pessoas e eu cruzamos os braços para a demora de troca de bandas. Não sei se estamos acostumados a ouvi-las em pouco tempo ou se a fissura para tocar era tanta que cada banda passava um pouco do tempo da próxima. Mas o fato é que ficou um pouco cansativo, mas nada que interferisse na qualidade da festa.
Para fechar a noite com os vizinhos rock’n roll, tocaram Tio Zé e Sistema Feudal (minha frustração de ter perdido o show dessa banda, não tem tamanho). Só ouvi coisa boa, elogios e etc e tal.
Creio que a vizinhança está cada vez mais afinada e sedenta pela próxima reunião na Vila, mas de convencional, só a saída de casa, o resto é do Rock
2 comentários:
Eu cheguei meio atrasado na programação, mas mesmo assim senti falta da minha amiga, prima e parceira Camila Ramos pra dançarmos um pouco s2
A festa foi muito massa! Pra mim uma das melhores festas de rock que já fui. Concordo com os pontos (tanto positivos quanto negativos) colocados no texto, realmente tive a impressão de que algumas bandas extrapolaram o tempo (não sei se foi o nosso caso também), quando se está no palco é complicado saber quanto tempo ainda resta. Só pra constar: Uma festa com as bandas das antigas do rock amapaense seria massa! tem banda que eu só conheço por nome. :D
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