11 de janeiro de 2012

A Economia do Contracheque “À Mesa”



Há anos é a mesma coisa. Chega meio do mês e a cidade de Macapá fica meio... parada.

Essa situação já foi explicada diversas vezes pelos meios de comunicação e explorada ao extremo pela mídia amapaense. O professor e economista, Charles Chelala, deu até um apelido bem bonitinho para o culpado desta situação: a Economia do Contracheque.

No meio do mês, as atividades culturais ficam escassas, bares e boates não fazem nada de especial, raramente tem teatro em algum lugar e shows então nem se fale. Sempre marcamos tudo para o final do mês: do pagamento das contas, passando pela birita com os amigos até chegar ao passeio com os filhos. Fica tudo para o fim do mês quando sai o pagamento do estado.

É fato: vivemos da economia do contracheque e isso provoca uma reação em cadeia irreversível. A verdade é que no meio do mês, não só as empresas (menos o Haras que tá sempre lotado), mas também os apreciadores da vida cultural sofrem um dobrado enquanto o pagamento do estado não cai na conta.

Só tem uma coisa que nós amapaenses não dispensamos e sempre sobra uma graninha pra fazer: comer e beber fora de casa. E assim vive Macapá, minada de bares e restaurantes. Todo dia nasce um novo (o problema é que não duram e isso ainda é inexplicável).

Pensando nisso decidi compartilhar aqui alguns lugares que sinceramente “acho” que valem uma visita e lugares que infelizmente não vale nem a pena passar na calçada. 

Digo isso por ter fama de barraqueira quando se trata do meu estômago+dinheiro, então sirvo esta audácia a vocês, pois amigos nortistas, ainda existem empresas que acham que o consumidor é quem deve se adaptar ao seu entendimento e não atendimento, o que considero um absurdo. Então toda quarta-feira, começando por hoje, postarei aqui alguma experiência gastronômica no especial “À Mesa” e espero poder contar com as vossas opiniões.

 Bom Apetite!


Beliza Alfaia

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