30 de novembro de 2013

Segundo dia de Shows do Festival Quebramar 2013!!

Ali está a Albânia, do ladinho da bota da Itália.
Bom, cá estou eu tentando mais uma “introdução não desastrosa”. Dessa vez o assunto é a noite de 29 de novembro do Quebramar. E, por mais increça que parível, esse dia também é um marco para a Albânia, e de novo tem a ver com “libertação”, nesse dia ela foi libertada da ocupação alemã durante a Segunda Guerra Mundial, em 1944. Se você não leu a resenha anterior, não está entendendo patavinas, então aconselho descer a barra do navegador até mais embaixo e pegar um balde, caso venha a dar ânsia de vômito. Mas vamos ao que importa: Quebramar!

Peço desculpas mais uma vez, mas devido a outro trabalho na noite de ontem, não pude acompanhar os primeiros shows. Peguei apenas Leptospirose, Lepra, Lúpus...não, não, isso eu peguei no Vila Texana (Mentira, nem fui). ASSISTI apenas as apresentações das bandas Leptospirose (SP), Amatribo (AP) e Krisiun (RS).

Tudo aconteceu em todo mundo sabe onde, no anfiteatro da Fortaleza. Cheguei lá, a Profétika tinha acabado de se apresentar, e o clima estava meio “tenso”. Mas não tem nada a ver com a Profétika. O caso é que parece que tinham enterrado uma galinha preta lá onde a galera do Fora do Eixo colocou o gerador. Faltou energia duas vezes em um intervalo de uns 10 minutos. Mas ninguém arregou! A galera ficou lá, e em pouco tempo a apresentadora já estava lá anunciando a Leptospirose. Aliás, e que apresentadora hein? Alguém reparou? Que morena! E cheia de imponência!!

Leptospirose entrou, sentou um cara na bateria (Serginho) e veio um outro com uma guitarra pra perto do microfone (Quique Brown). Eu não conhecia a banda, e passei as primeiras músicas pensando que eram apenas esses dois. Depois o vocalista explicou que o baixista estava com problemas de saúde na família e não pôde estar presente. Uma pena. Mas, mesmo assim, os dois se apresentaram.

A apresentação dos dois pode ser resumida em: tátátátátátátátátátáquemperdeuacarteiraaí?quemconheceamirna?tátátátátátátátátátátátátátátá.

Leptospirose (Foto: Reprodução/Facebook Festival Quebramar)
O negócio é mesmo, como o Quique Brown disse, “rock pauleira”. Muito barulho, pouca definição. E o baixo fez falta mesmo. Mas os caras são divertidos e carismáticos, por isso ganharam o público, vi muita gente dizendo que odiou, mas também vi muita gente dizendo que gostou, apesar de o som, como em quase todos os eventos de música do estado, não estar lá essas coca-colas. Enfim, nessas condições não dá pra tirar nenhuma conclusão da banda. Só sei que pra quem curte Ratos do Porão é um prato cheio.

Depois entrou o Darth Vader com uma bandeira do Brasil nas costas acompanhado de uns mascarados com uns instrumentos de corda e outro com um par de baquetas. Era a Amatribo, produzida para dar mais significado à música “Corrompendo”, que fala sobre nossa política mais suja que maçaneta de banheiro de posto de gasolina.

Maksuel Martins da Amatribo (Foto: Thaís Pelaes)
A Amatribo já tem dez anos de experiência e sempre está nos maiores festivais de música do Estado. Por conta disso já tem um público que para pra ouvi-los. Não à toa, o quinteto formado por Maksuel Martins (vocal), Rulan Leão (guitarra), Almir Junior (guitarra), Salomão Alcolumbre (baixo) e Eto Costa (bateria) manda muito bem! Tanto que teve até um destaque para a banda na resenha da Roadie Crew sobre o Quebramar 2011, sendo chamada de “uma das grandes surpresas da noite”. Pena que a banda tocou apenas três músicas pois a produção estava acelerando tudo já.

Antes da Krisiun deveria entrar Madame Saatan. Mas o show precisou ser cancelado por, segundo a produção da banda, quebra de contrato. Mas não falou por que parte e não cabe a mim especular ou compartilhar especulações. Vamos esperar a nota do Fora do Eixo.

Pra encerrar, a banda mais esperada da noite: Krisiun! “O show foi fantástico”, pegue essa frase, troque “fantástico” por um palavrão e adicione outros dois ou três nela. O resultado ainda não conseguirá explicar o que aconteceu ontem. A galera não parou de bater cabeça um minuto sequer!! A não ser os mais críticos que olhavam boquiabertos o que o Moyses Kolesne fazia em sua guitarra, acompanhado das batidas violentas do Max Kolesne e do gutural do Alex Camargo, tão impressionantes quanto sua precisão no baixo!

Krisiun (Foto: Reprodução/Facebook Festival Quebramar)
O Death Metal tá no sangue dos caras mesmo, literalmente! Os três são irmãos e têm uma carreira impressionante! Com 23 anos de atividade, a banda tem uma porrada de shows no exterior, participações nos maiores festivais de música do mundo, como o  Milwaukee MetalFest e nove discos próprios na estante. É indiscutível que não há como falar de Brutal Death Metal sem falar de Krisiun.
E o motivo de todo esse sucesso os moradores dessa terra que não para mais de chover puderam ver ontem. Foi incrível quando fizeram cover de Black Metal da banda inglesa Venom. Tentei me segurar mas não vai dar não..foi foda!!!

Exemplifica bem como estava o clima durante a apresentação da Krisiun
(Foto: Thaís Pelaes)
No final, aquela sensação que todo show inesquecível dá. De não querer ir pra casa. De querer ficar ali, tentando entender o que foi que acabou de acontecer, e tentando aceitar que acabou. Acabou.

Mas hoje tem mais! E dessa vez o line-up vai estar completo! Hoje tem Emicida (SP), Ação direta (SP), Bruno B.O (PA), Nata VL (AP), Stereovitrola (AP), João Amorim (AP), Novos e Usados (AP) e O sósia (AP).



Daqui a pouco chego lá!


Abraço!

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