14 de setembro de 2011

Classic Albums - ESN Indica



Então, vejo muito por aí nos blogs de cultura em geral que, sempre quando se fala de filmes (doc ou ficção), a tendência é abordar filmes mega-cabeçudos que significaram alguma coisa importante pra vida do caboclo que escreve (e bem provavelmente pra vida dum monte de gente). Nada contra isso, acho que tem muita gente safa nesse ramo escrevendo coisas muito boas, mas sempre me cansou um pouco esse lado detalhista e investigador que os cinéfilos tem quando "observam" um filme. 

Dae, na minha busca por materiais de qualidade, divertidos, legais suficiente pra serem comentados, e que vão além (ou aquém) dos trabalhos dos grandes mestres da sétima arte, encontrei o que considero uma pérola pra qualquer ser vivo que ache interessante a cultura do rock e suas vertentes.

A parada é uma série de televisão lançada em alguns canais de tv a cabo, chamada Classic Albums. A ideia dos caras foi selecionar as principais bandas e cantores de rock, punk, metal e afins, pegar o álbum mais representativo (ou algo do tipo) de cada e fazer um documentário de como ele foi concebido, música por música. 

Pra mim, a grande sacada dessa série é ter saído do clichê de ficar entrevistando só os músicos e ir atrás dos produtores, engenheiros de som e toda essa galera que no final das contas tem parcela muito importante na lapidação das músicas. Além claro, de captar a visão de “pessoas normais” que trabalharam intensamente com os grandes cantores e músicos etc que tanto admiramos, com direito a várias historinhas de bastidores das gravações.

Até agora assisti os episódios do Black Sabbath – Paranoid, The Doors - The Doors, Judas Priest - British Steel, Pink Floyd - The Dark Side of the Moon, Queen - A Night at the Opera, U2 - The Joshua Tree e The Who - Who's Next, mas a série é gigante e uma rápida olhada no Wikipedia já dá para ver tudo que rola. Bom, dá pra adquiri-la comprando em dvds, vhs, etc etc, mas existem alguns episódios disponíveis no mundo obscuro e ilegal dos torrents, com ótima qualidade de resolução (não que eu tenha assistido, claro). 

Entonces, é isso. Quem quiser se aprofundar nos álbuns que tanto tem feito nossas cabeças e ouvidos necessitados de amplificadores no talo, só ir atrás que vale a pena.


Graciliano Galdino 

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