
Tudo começou em 2012, e no dia 4
de setembro, foi o dia de unir experiência adquirida, inspirações e amigos num
lugar só. A festa aconteceu no República Bar, um local aconchegante e novo na
cidade, e estava marcada para começar às 21h, porém, iniciou um pouco depois,
às 21h45. Tudo bem, o local é ventilado e estava agradável, portanto, não foi
estressante esperar. Só não posso deixar de dizer que tenho um tipo de “toc” com
horário, e penso que qualquer evento, artista, seja o que for, deve cumprir o
horário divulgado. É uma questão de quebrar este ciclo vicioso que tomou conta
de qualquer atividade em Macapá. O ditado “marque 19h para chegarem 21h” não é
algo que funcione comigo. E esperar público para iniciar espetáculos, shows, acredito
que seja um grande erro, pois massifica essa cultura do atraso.
Durante o tempo de espera, senti
falta de ouvir um repertório que me remetesse ao espetáculo dos Poetas Azuis,
para entrar na mística da poética, se é que me entendem. Senti muita falta. Thiago e Pedro chegaram e
já inundam o espaço com simpatia e muita simplicidade, isso contribui para
impressões positivas. Alguns minutos de passagem de som e começaram os
primeiros acordes de violão e versos de Adélia Prado. O passeio poético é de
qualidade e escolhido cuidadosamente para não cair na mesmice sem
ser over cult.

Vale a pena citar que, os convidados receberam
fotopoemas e fitas coloridas para o momento surpresa. Este tipo de “mimo”,
cativa, incita a curiosidade e serve de exemplo para outros artistas, de como algo simples pode ser essencial.
“O amor quer rir da má sorte”...esta
frase não saiu da minha cabeça, pois as melodias casaram perfeitamente com os
versos. Uma melodia fácil e agradável de ouvir, senti lá no fundo a influência
musical de Cazuza, Los Hermanos e aquele tom musical brasileiro que misturado
ao tucuju, traz um ritmo dançante e flutuante para pensar e sorrir. Os poetas
azuis são cuidadosos, pensaram no visual, mas não percebi esse cuidado com o
violonista, esse olhar cuidadoso vale para toda a composição. Ah os detalhes tão pequenos..

Fazer um espetáculo de poesia não
é fácil, ganhar prestigio também não, mas os Poetas Azuis são a prova de que os
versos abrem um caminho e se trilhado
com cuidado e muito amor, é possível comemorar sempre que possível. Azul é a cor
de coisas incríveis, e agora, temos a sorte de ter em Macapá, até poetas.
Para conhecer mais sobre os Poetas Azuis, acesse: https://www.facebook.com/PoetasAzuis
Para conhecer mais sobre os Poetas Azuis, acesse: https://www.facebook.com/PoetasAzuis
Camila Karina
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