Quando o assunto é desenho, surge na mente os tempos de criança. De quando o esboço de casinha, boneco de palitinho e Sol com raios sem fim eram obras primas. Tempos bons de criatividade desprendida onde sabíamos desenhar. Mas aí, a criançada cresce. O elefante cor de rosa já não faz mais sentido e se perde a destreza no risco.
Entretanto, pela graça divina, existem aqueles que permanecem ilesos a tamanho frenesi e crescem aperfeiçoando seus traços. Prova disso é Ana Gato; desenhista habilidosa e estudante de design.
Breve história:


“Eu desenho desde sempre e nunca fiz curso, infelizmente. Por isso meus desenhos são baseados somente na observação e percepção, sempre no estilo Hiper realista. Procuro sempre detalhar e deixar o desenho em perfeita ordem, o mais parecido da realidade possível - e prefiro não assiná-los” afirma Ana.
Auto-Ana?
“Eu odeio qualquer tipo de rótulo, porque mesmo sabendo que eles são bem úteis, são muito limitadores. Sou do tipo que pensa que não existem limites para a arte. Eu desenho tudo o que me inspira. Pessoas me inspiram na verdade. Meus ídolos, meus amigos e qualquer pessoa que acho bonita. Tenho muitos desenhos de personalidades que adoro - no caso a maior parte são integrantes de bandas e músicos, como: Alex Turner, Sid Vicious, Lily Allen, Sierra Kusterbeck, Taylor Momsen, etc”.
Cabeça ferve de idéias quando?
“Bem, a minha cabeça ferve quando eu tenho contato com alguma coisa (filmes, livros e músicas no geral) que contenha conceitos de arte muito fortes, carregados de informação visual, coisas novas, que me agradem. Novas cores, novas formas, novas tendências fazem as minhas mãos coçarem para criar algo novo e, como gosto de ver resultados logo, vou logo fazer. Não consigo ficar parada e isso às vezes é ruim”.
Aperta o olho quando?
“Como assim aperta o olho? HAHA”.
Cara feia para?
“Gente que acha que arte é qualquer coisa. Arte não é qualquer coisa. Nós, artistas, temos todo um pensamento por trás das nossas produções, as cores não estão no papel por acaso; nós elaboramos aquilo, do nosso jeito, na nossa mente, nós criamos aquilo. É nossa arte, e não é qualquer coisa. Tem que valorizar. Ah, também ODEIO que me digam o que fazer em algum desenho. Sugerir novas técnicas é uma coisa, apontar falhas propositais é outra. É a única coisa que depende só de mim pra ficar pronta, então eu acho que dou conta de fazer meus próprios ajustes”.
Info bônus?
Meu site: www.pixiedustclay.com.br
Elisama Jamilie
2 comentários:
Isso ae arte tem que ser valorizada mesmo pó! e me amarrei no nome do blog xD
Botei fé!
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